Reunião debateu a integração de canais de comunicação e melhorias na escuta dos usuários do PSI no estado.
A Ouvidoria-Geral do Estado do Piauí (OGE-PI) e a Secretaria de Estado do Planejamento (Seplan) realizaram, nesta segunda-feira (11), um encontro estratégico. O objetivo foi alinhar ações voltadas ao fortalecimento do mecanismo de recepção e resolução de queixas do Projeto Integrado de Segurança Hídrica, Sustentabilidade Ambiental e Desenvolvimento Socioprodutivo da Bacia dos Rios Piauí e Canindé — o Piauí Sustentável e Inclusivo (PSI).
Durante a reunião, foram discutidas estratégias de comunicação para ampliar a efetividade na escuta e no atendimento à população beneficiária, incluindo a possibilidade de implantação de um novo canal de acesso ao PSI, com espaço para tira-dúvidas, recepção de manifestações e integração direta à Ouvidoria Setorial da Seplan.

Para o ouvidor-geral do Estado, Raimundo Dutra, o diálogo e a integração entre as instituições são essenciais para garantir que as demandas da população sejam ouvidas e resolvidas de forma eficiente. “A escuta qualificada é fundamental para que possamos oferecer respostas rápidas e efetivas às necessidades das comunidades atendidas pelo PSI. Ao aproximarmos a Ouvidoria-Geral, a Seplan e sua Ouvidoria Setorial, fortalecemos a participação cidadã e contribuímos para que o projeto alcance resultados concretos na vida das pessoas”, destacou.
Participaram do encontro o ouvidor-geral do Estado, Raimundo Dutra; o gerente de Participação Social da OGE-PI, Edmundo Ximenes; além dos especialistas da Seplan, Betina Barros Ribeiro e Bernardo Grillo Guimarães.

Sobre o Piauí Sustentável e Inclusivo (PSI)
O PSI é uma iniciativa do Governo do Estado do Piauí, executada a partir de acordo de empréstimo com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA), que tem como objetivo melhorar a renda e a qualidade de vida da população rural, garantindo segurança alimentar, acesso regular à água, crescimento produtivo ambientalmente sustentável e resiliência às mudanças climáticas no semiárido piauiense.
O projeto abrange sete territórios de desenvolvimento da bacia hidrográfica dos rios Piauí e Canindé, somando 138 municípios — 125 no semiárido e 13 na área de transição com características da mata dos cocais — e impacta cerca de 1,2 milhão de pessoas, das quais 65% vivem em situação de pobreza ou extrema pobreza. Ao todo, 60 mil famílias serão beneficiadas.
As ações do PSI são organizadas em três componentes:
- Segurança Hídrica e Saneamento Rural – Ampliação do abastecimento de água para consumo humano, saneamento rural, mobilidade e recuperação ambiental;
- Adaptação às Mudanças Climáticas – Planos de adaptação produtiva, Planos de Negócios, recuperação ambiental e regularização fundiária e ambiental;
- Fortalecimento Institucional – Capacitação de órgãos estaduais, apoio à inovação e estudos para gestão eficiente dos recursos hídricos, saneamento e produção sustentável.
Entre os impactos positivos esperados estão o aumento da disponibilidade hídrica, recuperação de áreas degradadas e nascentes, apoio à produção agrícola familiar com uso de tecnologias adaptadas ao clima, geração de emprego e renda, manutenção de jovens no campo e maior protagonismo das mulheres na economia rural.